domingo, 24 de julho de 2011

A Cidade de Veneza

Terra e água, uma cidade como nenhuma outra. Não há rodas e nem fumaça, nem ônibus e nem metrô, somente o vaporeto que aporta e navega pelas vias de água. Uma cidade construída sobre o mar e a lama, em meio aos palácios flutuantes e torres improváveis, erguidas em triunfo. Surge nesta paisagem uma área verde igualmente improvável, e onde só havia água e lama, aflora agora um frondoso bosque com belas arvores. É tudo de uma paz inquietante, a calma e a tranquilidade que se reflete nesta parte da cidade, com os muros de água e o clima tranquilizante, surgem como um reflexo de seus habitantes, que vivem assim a todo o instante.

Rio-Veneza

Em uma roda de samba na piazza San Marco choro, samba na mesa com a Matita Pereira

Português só nas letras dos sambas, bossas e balanços de Chico, Tom e Gilbertos

Os Bambas se equilibram
nas Gôndolas de dia para
a noite animar o pagode
de San Marco

Sorrisos, balanços e batucadas
aos poucos juntam-se um monte
de personagens; Ingleses Trovadores,
Turcos Batedores, Italianos do Belcanto

Um samba do Brasil, uma cantiga Veneziana
produzindo o Solemio em Partido Alto,
A roda vai crescendo e ecoando...

...e as paredes históricas dos museus
testemunham o pagode de San Marco

Maquinho Oswaldo Cruz, Candeia,
Pixinguinha, Tom, Toquinho e Buarque,
todos cantam com bossa e alegria,
é vienense ? e se me perguntarem?
Somente digo que o brasil se faz presente!